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Devido aos riscos legais, empresas não usam benefícios flexíveis

Devido aos riscos legais, empresas não usam benefícios flexíveis

Dentre aquelas que possuem o programa, no caso 4% da amostra da pesquisa, 67% também indicaram os riscos legais e trabalhistas como empecilho para implantação do programa.

Fonte: InfoMoneyTags: empresas

Luana Cristina de Lima Magalhães

Oferecer programas de benefícios flexíveis aos seus profissionais, permitindo que cada um escolha dentro de algumas opções as oportunidades mais atraentes ao seu perfil e momento de vida, é um desafio para as empresas brasileiras.

Pesquisa da Watson Wyatt, realizada com 162 empresas de diversos portes e segmentos, revela que 96% das empresas não oferecem o programa de benefício flexível, sendo que 68% delas apontaram os riscos legais e trabalhistas como um dos principais fatores inibidores para a adesão.

Outros empecilhos apontados pelas empresas que não possuem esse tipo de benefício foram a administração do programa (65%), custos e a cultura do empregado (36%) e outros (4%). Vale lembrar que as empresas poderiam escolher mais de uma opção em suas respostas.

Benefícios flexíveis
Dentre aquelas que possuem o programa, no caso 4% da amostra da pesquisa, 67% também indicaram os riscos legais e trabalhistas como empecilho para implantação do programa.

Diante disso, todas as empresas que adotaram o modelo utilizaram pareceres jurídicos para sustentar a posição de implantação do programa. Com essa medida, não houve demanda judicial após a introdução dele nas organizações.

Motivos de adesão
Quando questionadas sobre os motivos para a adesão aos programas de benefícios flexíveis, todas as empresas que o adotaram citaram a retenção e a atração de talentos.

Outros motivos que desencadearam essa decisão foram: satisfazer as necessidades dos empregados nas diferentes etapas de sua vida e diferenciar-se da concorrência (83%).

Ao adotar o programa de beneficio flexível, todas as empresas repararam uma melhoria nos índices de satisfação do empregado e, por isso, afirmaram que pretendem mantê-lo. Além disso, mais de um quarto das empresas que não possuem o programa deseja efetuar algum estudo em breve sobre o tema.