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Contratações têm o melhor maio dos últimos três anos em 2010

Contratações têm o melhor maio dos últimos três anos em 2010

De acordo com a pesquisa, as áreas comercial e de engenharia foram as que mais demandaram profissionais

Fonte: InfoMoney

O ritmo aquecido apresentado pela economia brasileira refletiu nas contratações do mês de maio. Um levantamento realizado pela consultoria Ricardo Xavier Recursos Humanos constatou que, no período analisado, foram contratados 545 profissionais a mais do que em abril, época em que 2.723 novas vagas haviam sido abertas.

No entanto, a evolução do número verificado torna-se maior frente ao mesmo período dos anos anteriores. Se comparado com 2009, o crescimento foi de 58,64%, com 2008, foi de 17,46% e, com 2007, de 17,68%.

Áreas 
De acordo com a pesquisa, as áreas comercial e de engenharia foram as que mais demandaram profissionais, com 14% e 12% de representatividade do total, respectivamente.

As áreas administrativa (8%), de tecnologia da informação (7%), financeira (6%), de recursos humanos (5%) e indústria (5%) vieram a seguir no grupo dos que mais contrataram.

Para o presidente da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Hélio Terra, as projeções de abertura de vagas são ainda mais acentuadas para os próximos meses, o que deve acirrar a disputa por talentos.

“As perspectivas otimistas em relação ao Brasil só esbarram praticamente no deficit que o País tem em relação à mão-de-obra qualificada. Por isso, este é o momento de os profissionais que estão na zona de conforto avaliarem novos rumos para suas carreiras”, alerta.

Profissionais mais procurados
A busca por engenheiros predominou no mês de maio, com 22,46% das vagas oferecidas em todo o mercado, constatou a pesquisa da consultoria.

Segundo verificado pelo estudo, além de profissionais de engenharia, foram requeridos trabalhadores para administração (13,45%), ciências contábeis (6,54%), economia (3,72%), propaganda, publicidade e marketing (2,52%) e psicologia (2,30%).

Apesar de o Brasil estar no alvo dos investimentos das empresas multinacionais, apenas 16,49% dos postos de trabalho foram abertos por elas. As vagas restantes (83,51%) ficaram por conta das companhias nacionais.