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Profissionais preferem trabalho híbrido, mas empresas ‘patinam’ na definição da modalidade

Profissionais preferem trabalho híbrido, mas empresas ‘patinam’ na definição da modalidade

Além de não haver diretrizes claras para essa flexibilidade entre o home office e o trabalho presencial, empresas têm que lidar com a saída de funcionários e a adequação do modelo de liderança.

Empregadores e empregados reconhecem que o trabalho híbrido e flexível é uma realidade, mas nem todas as empresas criaram e divulgaram uma política e diretrizes formais e claras em relação a essa modalidade.

Esta é uma das conclusões da pesquisa EY Work Reimagined 2022, realizada pela consultoria EY com mais de 17 mil colaboradores e 1.575 empregadores, em 22 países e 26 setores. No Brasil, foram cerca de 600 respondentes.

A pesquisa mostra que os trabalhadores demonstram incerteza sobre qual é a política de trabalho híbrido da empresa, e que as lideranças divergem sobre o tratamento a esse tema.

Maioria prefere mais dias em casa

Entre os respondentes brasileiros, 53% disseram preferir trabalhar entre 3 e 4 dias por semana de forma remota, contra 38% no cenário global. Por aqui, só 9% optam por trabalhar de zero a 1 dia por semana no modelo remoto. No mundo, o percentual chega a 20%.

Rotatividade alta

Segundo 68% dos empregadores entrevistados, a rotatividade dos empregados aumentou nos últimos 12 meses.

No mundo, 43% dos empregados dizem ser provável deixar seu atual empregador no próximo ano. No Brasil, esse percentual sobe para 50%.